As chamas não param de crescer em Minas Gerais. Pior: seguem destruindo vegetações e causando prejuízos. Só nas últimas 24 horas (a contar de 17h da última segunda-feira), o estado anotou 424 ocorrências de incêndios. A média é de 17 pedidos de socorro por hora. A falta de chuvas que atinge o território fez com que 137 cidades mineiras decretassem situação de emergência. O número representa 16% dos municípios, segundo o boletim atualizado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.
O Corpo de Bombeiros Militar informou que o número de incêndios computados entre janeiro e agosto de 2024 foi o maior dos últimos cinco anos, totalizando 14 mil ocorrências – alta de 50% em relação ao mesmo período do ano anterior. Cerca de 4 mil hectares de vegetação em áreas de conservação foram devastados pelas chamas, destacando a gravidade da situação.
Visando intensificar o combate às queimadas, o estado de Minas Gerais estabeleceu quatro bases operacionais temporárias em locais estratégicos. São eles: Cochá e Gibão, Serra do Cabral, Rola Moça e Alto do Mucuri. Tais bases contam com 24 profissionais adicionais, somando-se aos 830 bombeiros já em atividade, além de 64 reforços e 108 brigadistas. Sete aeronaves também vêm sendo utilizadas nas operações para controlar o fogo.
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PATOS DE MINAS
Em Patos de Minas, o 15° Batalhão do Corpo de Bombeiros informa ter atendido 355 ocorrências de incêndio neste 2024. O mês com o maior número de queimadas foi julho: 112. Os demais meses computaram o seguinte: em janeiro, 2 ocorrências; em fevereiro, 6; em março, 10; em abril, 13; em maio, foram 52; em junho, foram 96; e em agosto, foram 64. No ano passado, o total de ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros entre janeiro e agosto foi 240, ou seja, 115 a menos em relação aos dados de 2024.
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