
Segue em ritmo acelerado a confirmação de novos casos e também de óbitos em decorrência da dengue, no Brasil. Ontem, Minas Gerais confirmou a 19ª vida perdida pela doença. Além disso, outras 122 mortes estão sendo investigadas. Autoridades do estado confirmam que essa é a pior epidemia já vista em toda a história. Além da dengue, outro problema que chama a atenção é a chikungunya. Nos últimos cinco dias, as mortes pela doença aumentaram de uma para quatro no estado.
Abrindo a lente para o país, englobando todos os estados brasileiros, os casos de dengue já chegam a 653.656, conforme atualização divulgada ontem, dia 19, no painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde. São 321,9 casos por grupo de 100 mil habitantes. De acordo com os dados, foram 113 mortes em decorrência da doença até o momento, e 438 estão sob investigação.
As mulheres respondem pela maioria das infecções (55%), enquanto os homens anotam 45%. Entre os estados, o Distrito Federal registra o maior coeficiente de incidência (2.405,6 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas (936,1), Acre (622,4), Paraná (512,6) e Goiás (487,6). Em número de casos absolutos, o território mineiro aparece na primeira posição com 192.258 registros. Em seguida estão São Paulo (90.408), Distrito Federal (67.768), Paraná (58.660) e Rio de Janeiro (41.435).
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MG SEM VACINA
Ainda sem receber o imunizante, o Governo de Minas Gerais espera ter doses da vacina contra a dengue a partir do mês de março, via Sistema Único de Saúde, o SUS. Devido à falta de medicamento, o Ministério da Saúde elencou cidades prioritárias. Em Minas, 22 dos 853 municípios estão na lista de espera. Patos de Minas não figura no grupo prioritário.
A vacinação contra a dengue teve início em seis dos dez estados selecionados pelo Ministério da Saúde para receberem o lote inicial de 712 mil doses. A distribuição das vacinas para 315 municípios começou em 8 de fevereiro passado. Segundo levantamento da Agência Brasil, a imunização foi iniciada no Distrito Federal e em Goiás, duas das regiões com maiores índices de contaminação, e também nas capitais Campo Grande (MS), Salvador (BA), São Luís (MA) e Rio Branco (AC).
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