Os números são da Secretaria Municipal de Saúde de Patos de Minas. De janeiro ao dia 5 de fevereiro deste ano, são 1.416 notificações de dengue computadas no município. Durante esse mesmo período no ano passado, os dados indicavam 890 casos. Ou seja, houve um acréscimo que se aproxima do dobro de diagnósticos da doença, em um comparativo com 2023. Só em janeiro do ano vigente, foram 1.293 notificações, e nos cinco primeiros dias de fevereiro foram computados 123.

Na visão da Diretoria de Vigilância e Saúde da Prefeitura Municipal, conforme notícia dada pelo Jornal da Manhã Patos, da Jovem Pan, em reportagem de Diego Natanael, a alta da dengue pode estar ligada à mudança do clima e ao “mal cuidado da população com o nosso lixo, com o nosso quintal, o cuidado com a nossa casa e o cuidado com o próximo”. Porém, para uma parcela da população local, entrevistada por nossa equipe nos últimos dias, como parte da série de reportagens com o tema “Como está o seu bairro?”, a reclamação é outra.

Poças d’água no interior da Lagoinha, além de áreas públicas com mato alto, acumulando lixo, sujeira e água parada estão entre os principais pontos levantados como possíveis focos para a criação e proliferação do mosquito da dengue no município, nas falas de moradores de bairros como o Caiçaras, a Lagoinha, o Abner Afonso, o Santa Luzia e o Quebec, por exemplo.