A febre amarela é uma doença infecciosa grave, com alta taxa de mortalidade, podendo levar a óbito 50% dos pacientes. Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a arbovirose tem como principal forma de prevenção a vacinação. Todavia, de acordo com o Governo de Minas Gerais, 33.223 crianças menores de um ano ainda não se imunizaram contra a doença no estado. A cobertura vacinal é de 71,17%, segundo dados do Ministério da Saúde, enquanto a meta preconizada pelo órgão é de 95%.

No final de março passado, um morador de Águas de Lindoia, estado de São Paulo, veio a óbito após contrair a doença, que teria como provável local da infecção o município de Monte Sião, em Minas. O paciente não tinha registro da vacina. Já quanto às notificações de morte de macacos (epizootia) confirmadas para a febre amarela neste 2024 – o que representa um sinal de circulação do vírus – o estado contabilizou quatro até agora: duas em Bueno Brandão, uma em Santa Rita de Caldas e uma em Belo Horizonte.

Além de recomendar aos municípios mineiros a intensificação vacinal e o monitoramento rápido de coberturas vacinais nos territórios, a Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde, também intensificou a vigilância epidemiológica por Minas, diante da ocorrência de epizootias e de casos humanos de febre amarela.