O número de vítimas de feminicídio consumado caiu 23,9% em Minas Gerais, de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023: de 142 para 108 vítimas. Os dados, que também são menores que os do mesmo período de 2022 (129), foram divulgados pelas forças de segurança do Estado (foto), no dia de ontem, 16 de outubro, em Belo Horizonte. A redução também ocorre de forma amena, beirando a estabilização, nos casos de violência doméstica, no geral.
Minas Gerais teve 1.901 registros a menos de violência contra a mulher nos nove primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, uma redução de 1,68% (113.097 para 111.196 registros). São números que certamente refletem as ações permanentes e integradas que vem ocorrendo entre diversos órgãos e instituições neste 2024, no sentido de potencializar o enfrentamento à violência contra a mulher.
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MONITORAMENTO DE AGRESSORES
Minas Gerais é um dos primeiros estados a implantar o monitoramento 24 horas por dia de agressores punidos pela Lei Maria da Penha. A ação é coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública e o monitoramento é realizado pela Polícia Penal. Os agressores enquadrados na citada Lei usam tornozeleira eletrônica e as vítimas portam um dispositivo móvel, semelhante a um celular. Por meio de georreferenciamento, a Polícia Penal consegue visualizar se o agressor está se aproximando dela.
Neste caso, a Polícia Penal aciona a Polícia Militar, que se desloca até o agressor e, ao mesmo tempo, faz contato com a mulher. O trabalho é conduzido para garantir que ela esteja bem e protegida, a uma distância segura do agressor. Em 2024, entre janeiro e outubro, já são 1.153 monitorados; sendo 695 homens agressores e 458 vítimas. Esse dado supera o ano todo de 2023, no qual eram 952 monitorados, divididos entre 618 agressores e 334 vítimas.
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