A greve dos professores de universidades e institutos federais em Minas Gerais e no Brasil completa oito dias na data de hoje, 23 de abril, em meio a impasses nas políticas de reajuste salarial. Enquanto a categoria demanda aumento de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026, o Governo Federal apresenta a seguinte proposta: reajuste de 9% no salário em 2025, e mais um de 3,5% em maio de 2026.
Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, as entidades sindicais de cada estado brasileiro terão até esta quinta, dia 25, para avaliar a sugestão ofertada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, do Governo Federal. Além dos professores, a greve abrange os servidores técnicos-administrativos.
Essa categoria, por sinal, paralisou as atividades em março último. Segundo a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil, mais de 60 instituições da educação federal aderiram à paralisação. Em Minas Gerais, são várias, como a UFMG (em BH), UFSJ (São João del-Rei), UFJF (Juiz de Fora) e UFV (Viçosa). Institutos federais nas regiões sul e leste do estado também anunciaram a suspensão no calendário acadêmico.
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UFMG EMITE NOTA
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), situada na capital mineira, Belo Horizonte, reconheceu a legitimidade da greve de técnicos administrativos e professores. Em nota à comunidade, emitida nesta terça, dia 23, a instituição afirma que as reivindicações dos servidores são justas e que, caso necessário, o calendário acadêmico será ajustado ao final da paralisação. Clique AQUI para ler a nota na íntegra.
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