
Está mantida a greve em universidades e institutos federais no Brasil. A paralisação ultrapassou a marca de um mês e permanece, com professores e técnicos administrativos de 53 universidades e institutos federais sem trabalhar. Os docentes pararam em 15 de abril, já os técnicos em 11 de março. A paralisação é uma tentativa de pressionar o Governo Federal por reajuste salarial, recomposição do orçamento das universidades e melhores condições de trabalho.
As classes consideram que a oferta feita na última semana pelo Governo não prevê nenhum aumento para este ano de 2024, e que não atende às demandas de recomposição do orçamento para a educação, reajuste para aposentados e reestruturação de carreira. Na quarta, dia 15, o Ministério da Gestão e Inovação apresentou essa nova proposta que prevê reajustes diferentes para cada nível de professores.
No caso, os que ganham menos teriam aumento de 31% até o final do atual mandato presidenciável. E os que recebem mais, a recomposição seria de até 13,3% também até 2026. Porém, os professores concluíram que tal proposta está abaixo do esperado, pois se concentra unicamente nas promoções e progressões, daí o motivo da rejeição.
No mês passado, o Governo Federal firmou acordo com 11 categorias com foco no reajuste: 52% no auxílio-alimentação, aumento do auxílio-saúde e auxílio-creche. No entanto, professores, servidores de instituições e de órgãos ambientais não aceitaram e insistem no reajuste salarial.
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UFMG
Os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) decidiram rejeitar a proposta de reajuste do Governo Federal, e apoiaram a continuidade da greve. A decisão foi tomada em assembleia geral realizada na última sexta, dia 17. As deliberações da assembleia preveem a greve até 27 de maio próximo, quando termina o prazo, estipulado pelo governo, para que as entidades nacionais respondam se pretendem ou não aderir ao acordo oferecido.
Em Minas, além da UFMG, estão em greve outras nove instituições de ensino federal: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET-MG), Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) e Instituto Federal do Sul de Minas (IFSULDEMINAS).
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