
Cinquenta dias já se passaram desde que professores de universidades federais por Minas e pelo país entraram em greve. A paralisação é uma tentativa da categoria de pressionar o Governo Federal por reajuste salarial, recomposição do orçamento das universidades e melhores condições de trabalho. Agora, em novo capítulo, as entidades sindicais que representam os professores afirmam ainda não terem chegado a um acordo para restabelecer a normalidade das aulas.
Ontem, dia 3, em Brasília, representantes dos Comandos Nacionais de Greve e diretorias sindicais ocuparam uma sala na Esplanada dos Ministérios, e só liberaram o espaço após o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos marcar nova data para prosseguir com as tratativas: será em 11 de junho, com servidores técnico-administrativo em educação (TAEs), e no dia 14 com os docentes.
Segundo a proposta dos servidores, o governo deveria reajustar o salário dos professores em 3,69% em agosto de 2024; 9% em janeiro de 2025; e 5,16% em maio de 2026. No entanto, o governo justificou que não haveria mais espaço para aumento salarial da categoria ainda este ano. A última proposta do Governo – que ainda permanece na mesa – prevê apenas dois reajustes: de 9%, em 2025, e de 3,5%, em 2026.
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UFMG
A greve dos professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) terá nova etapa amanhã, dia 5. Em assembleia geral, os docentes vão decidir se prorrogam ou encerram a paralisação na instituição, segundo o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco. A greve dos professores foi deflagrada em 15 de abril e já dura quase dois meses, enquanto a greve dos técnicos-administrativos teve início em 11 de março.
Por Minas, além da UFMG, outras nove instituições de ensino federal estão em greve. São elas: Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET-MG), Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) e Instituto Federal do Sul de Minas (IFSULDEMINAS). Pelo país, são mais de 60.
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