Romeu faz parte do folclore patense. Sua vivência hilária ocorreu na década de 70. Era um cidadão pacato, de pouca conversa, inteligente e que perambulava pelas casas de pessoas de classe média e alta, em busca de uns trocados.

Quando ele pedia dez “cruzeiros” e a oferta era de cinco, Romeu recusava a quantia e solicitava à pessoa que, em outra oportunidade, lhe desse o donativo completo.

Certa ocasião, foi à casa do senhor João Evangelista, na época funcionário do Banco do Brasil. E naquele momento ele estava em reunião com alguns membros de sua igreja.

A doméstica que o atendeu explicou que seria impossível ele ser atendido naquele momento.

No outro dia, retorna o Romeu e, por felicidade dele, é atendido pelo próprio João.

Então ele disse:

– Ô João, tudo bem? Vim receber aqueles dez que ficou me devendo de ontem. E seja rápido, pois tenho muita pressa! Ok?