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Mudança climática faz Governo de MG investir R$ 70 milhões para enfrentar efeitos nas cidades

Recursos vão custear ações para garantir a qualidade da água, do ar e a prevenção de agravos no contexto de desastres.

(foto: Copasa/Divulgação)

O Governo de Minas vai investir cerca de R$ 70 milhões em ações de vigilância em saúde ambiental nos municípios. Desse total, R$ 45 milhões serão aplicados em ações para garantir a segurança do consumo humano, prevenindo doenças transmitidas por água contaminada, o acompanhamento dos níveis de poluentes e sua influência na saúde respiratória da população, e a preparação e resposta a eventos como secas e chuvas intensas, que têm se tornado frequentes e graves devido às mudanças climáticas.

 

investimento se dá em três eixos, abrangendo a qualidade da água, do ar e o enfrentamento de agravos no contexto de desastres. O programa VigiÁgua receberá R$ 50,3 milhões, a serem aplicados em ações para eliminar os fatores de risco à saúde relacionados à água, prevenindo doenças de transmissão hídrica. Entre as ações previstas, estão o fortalecimento das equipes municipais de vigilância, a aquisição de insumos e equipamentos e a promoção de ações de educação para os profissionais de saúde.

 

“Com esses recursos, os municípios poderão comprar equipamentos para fazer medições e avaliações nos respectivos territórios, como também custear ações de monitoramento e promover oficinas. Assim, esperamos promover atividades, em momentos oportunos, para verificar se em cada território a qualidade da água atende aos requisitos preconizados nas normas atinentes”, descreve o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi. 

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VIGIAR & VIGIDESASTRES

 

Já o programa VigiAr, que receberá R$ 7,7 milhões, tem como objetivo mitigar os riscos à saúde relacionados aos poluentes atmosféricos. As ações incluem o monitoramento da qualidade do ar e a implementação de medidas para proteger as populações mais vulneráveis. 

 

Com um investimento de R$ 11,6 milhões, o terceiro eixo corresponde ao VigiDesastres, que visa preparar e responder às emergências de saúde pública associadas a períodos de chuva e seca. Os municípios devem elaborar e atualizar Planos de Preparação e Resposta, incluindo o mapeamento de vulnerabilidades e a capacidade de resposta, além da estruturação de uma Matriz de Responsabilidade para coordenar as ações durante desastres.

  

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