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Nos últimos anos, a política brasileira tem presenciado o surgimento de novas lideranças que rompem com os padrões tradicionais de atuação parlamentar.
Um dos nomes mais emblemáticos desse fenômeno é o do deputado federal Nicolas Ferreira, eleito com uma das maiores votações do país e cuja figura ganhou uma dimensão que ultrapassa os limites da atuação legislativa convencional.
Em meio a uma crise de representatividade e a uma polarização ideológica crescente, Nicolas foi, por assim dizer, “ungido” por uma parcela significativa da população brasileira – especialmente entre os jovens, cristãos conservadores e defensores da chamada “nova direita”.
Podemos incluir os tios do zap.
A palavra “ungido” aqui não é usada por acaso. Ela remete a uma ideia quase messiânica de escolha ou missão, como se sua ascensão política tivesse um caráter não apenas democrático, mas também simbólico e até espiritual.
Para seus apoiadores mais fervorosos, Nicolas representa algo maior do que um deputado: ele é visto como um guerreiro na defesa dos valores que consideram fundamentais – a família, a fé cristã, a liberdade de expressão e a rejeição ao que entendem como “ideologia de gênero” ou “marxismo cultural”.
Nicolas ganhou notoriedade inicialmente nas redes sociais, onde sua comunicação direta, retórica afiada e postura combativa encontraram eco em milhões de brasileiros insatisfeitos com os rumos políticos do país.
Sua figura jovem, aliada a uma oratória admirável e posicionamentos sem concessões, o transformou em um símbolo de resistência a pautas progressistas.
Seu carisma e capacidade de mobilização foram fundamentais para consolidar uma base de apoio que o enxerga como um representante legítimo – quase profético – de um novo tempo político.
Por outro lado, seus opositores o acusam de promover o discurso de ódio, de desinformar e de alimentar uma cultura política baseada em confrontos, simplificações e antagonismos.
Críticos apontam que sua atuação contribui para o acirramento de divisões no país, e que seu apelo popular muitas vezes se baseia mais na retórica emocional do que em propostas concretas.
Mas sua atividade parlamentar joga pelo chão esses argumentos.
O fato é que Nicolas representa uma tendência real e influente no Brasil contemporâneo: a ascensão de lideranças políticas que se comunicam diretamente com o povo, especialmente por meio das redes sociais, rompendo com as mediações tradicionais da política e da imprensa.
Mais do que um político, Nicolas tornou-se uma espécie de “avatar” de uma guerra cultural em curso no país.
A unção que recebeu de seus seguidores reflete tanto a esperança de mudança quanto a busca por identidade em tempos incertos.
Uma coisa é certa: o nome Nicolas Ferreira já está marcado na história da política brasileira – amado por uns, temido por outros, e inevitavelmente relevante para todos.
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