À ordem

Ernani Spagnuolo

Advogado, Assessor Parlamentar, Cientista Jurídico, Político e Social. Instagram: @uadvogado

O fim do mundo; de que vale morrer se não viver?

Recentemente lemos notícias e vimos essas mesmas notícias. Talvez você que aqui esteja lendo este texto, tenha lido as notícias enquanto a grande maioria das pessoas apenas as viu.

 

Ver é diferente de ler, tão diferente quanto enxergar.

 

Muitas das vezes não vemos aquilo que está diante de nós. Negamos verdades absolutas e desafiamos a lógica.

 

Talvez isso seja comum dos seres humanos, alguns mais demasiadamente humanos que outros. Tão humanos e tão materialistas. Alternando estados de humor pelo simples fato de termos recebido uma crítica ou um elogio.

 

Lembro que uma vez meu pai me disse para que não me importasse com aquilo que os outros acham de mim, porque independente do que eu achasse, isso não iria mudar o que pensavam sobre mim.

 

E anos mais tarde aprendi uma lição importante dentre a vastidão de textos e livros que consumo.

 

Memento mori”.

 

Ou em português: lembre-se que vai morrer.

 

Uma expressão, a princípio, tão negativa é uma verdade inquestionável. Bom, pelo menos até a tecnologia evoluir e possamos todos fazer o upload de nossas mentes para uma nuvem e depois sermos “donwloadeados” em um determinado corpo ou objeto.

 

Isso é o futuro ou é algo que já nos aconteceu? Entenda que até antes de nascermos, recebemos uma consciência. Não seria o download de informações neste corpo que ocupamos?

 

Bom, são só divagações. Cada hora acredito em uma coisa.

 

Eu só sei que não podemos controlar tudo o que está ao nosso entorno. A sincronicidade invisível exerce muito mais poder sobre nossas vidas até mesmo que nossas escolhas.

 

E lembrando sempre que são essas escolhas que fazemos, sejam elas certas ou erradas, que nos conduzem inevitavelmente para onde devemos estar.

 

E sendo assim, só nos resta controlar o que podemos e compreender o que não podemos. E rezar para saber diferenciar uma coisa da outra.

 

O ser humano vive menos que muitos animais. Gerações se passam enquanto uma tartaruga mastiga lentamente seu pé de alface.

 

Não temos necessariamente uma vida curta, mas com certeza muitas pessoas desperdiçam grande parte dela em algo que podemos chamar de apego ao materialismo.

 

Sendo tudo tão transitório e passageiro, sendo-nos efêmeros, de que vale perder ou ganhar tudo?

 

Nunca houve uma competição senão dentro de nossas cabeças.

 

Entender isso é libertador.

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