
A greve de professores de universidades e institutos federais em Minas Gerais e no Brasil avança, com novas instituições aderindo à paralisação, que teve início em meados de abril passado. No território mineiro, são dez instituições de ensino federal em greve, incluindo institutos, universidades e o CEFET-MG. Pelo país, esse número já ultrapassa a marca de 40.
A paralisação é uma tentativa da categoria de pressionar o Governo Federal por reajuste salarial, recomposição do orçamento das universidades e melhores condições de trabalho. Enquanto a categoria quer aumento de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026, o Governo apresenta proposta de reajuste de 9% no salário em 2025, e mais um de 3,5% em maio de 2026.
Na última semana, professores de duas novas instituições aderiram à greve por tempo indeterminado em Minas. Primeiro, foram os docentes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e, na sequência, os educadores da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), em movimento que acabou afetando diversas unidades do estado, incluindo as de Araguari, Ituiutaba, Frutal, Divinópolis, Barbacena, entre outras.
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UNIVERSIDADES EM GREVE
As demais universidades mineiras com os trabalhos paralisados são: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET-MG), Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) e Instituto Federal do Sul de Minas (IFSULDEMINAS).
Com indicativo de greve estão a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que se programa para paralisar os trabalhos em 20 de maio próximo; e a Universidade Federal de Lavras (UFLA), ainda sem data definida.
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